terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Shou Neo Genesis 19 - Shou personal interview

Postado por ♥~Ayase-Nee às 09:12

neo-genesis-19

Como vocalista e compositor, que tipo de lembranças você tem do [Alpha]?

Hm. Enquanto eu constantemente tentava me achar, fui capaz de fazer isso. Entre os dias que tivemos até hoje, os membros, a audiência e os staffs me apoiaram, também me dando coragem.
Eles também me fizeram perceber várias coisas, porque eu também fui capaz de receber várias coisas. Através desse álbum, eu quis expressar propriamente que se eu estou aqui agora, é porque todos estiveram comigo. Eu quis expressar perfeitamente coisas como “Alice Nine é esse tipo de banda” e “Shou é esse tipo de pessoa”. Então, a partir desse álbum, tudo começou… Não quero dizer que antes do [Alpha] nada havia começado, mas o que eu sinto em relação a esse álbum é como se eu estivesse no fundo do oceano, e finalmente me tornaria capaz de ver o horizonte. Mas pensando sobre isso agora, acho que ainda estamos no oceano.

Em “ainda estamos no oceano” você quer dizer que ainda anseia por algo?

Isso mesmo. Mas não digo que estamos completamente no fundo. Tiveram várias coisas que me fizeram sentir abençoado, e entre elas, existem as pessoas que nos escutam… Isso nos faz sentir que enquanto procuramos a luz, nós conseguimos subir até a superfície do oceano. Entretanto, eu acho que quando você tenta desvendar aonde tudo começou, nós talvez estamos em diferentes páginas, mas eu quis dizer que tudo começou agora.

Quais foram as coisas que você descobriu sobre si mesmo nos dias que se passaram?

Alice Nine é uma banda que tem um estranho, natural e sério tom. Nós temos algumas regras, tipo “Se nós formos fazer isso mesmo, não podemos continuar sem ser desse jeito”. Por exemplo, em termos de musica, se a melodia não for boa, nós não faremos isso. Nós geralmente decidimos tipo “Este som é bom, vamos tocá-lo?”. Entretanto, não tenho certeza se isso é porque nós não temos muito auto-confiança, mas nos shows, por exemplo, existem vezes que decidimos que se tocarmos certa musica, os fãs irão ficar agitados. Eu nunca percebo se a platéia está agitada ou não quando tocamos, porque nós que estamos no palco, nos sentimos da mesma maneira. Para mim, tornou-se um problema pensar sobre isso, então eu achei que seria melhor se mostrássemos nosso lado genuíno nesse álbum.

Então você compôs as musicas com o sentimento de “Isso é legal” mas também de um modo honesto?

Sim. Nós só fazemos isso. É como se estivéssemos pegando pontos de musicas que achamos ser boa. O que eu acho misterioso é que, quando você está em uma banda, o que eu achava ser boa música quando eu era adolescente, vem á tona. Durante aquele tempo, eu escutava punk digital (?)… Eu gostava do modo melancólico que os vocalistas cantavam. Mas eu acho que do mesmo modo que alguns vocalistas cantam com um tom mais leve, todos os membros fazem o tipo de musica que gostam. Eu acho isso sobre a Alice Nine também. Nos shows, nós mostramos nossa própria cor, mas eu acho que as musicas que são tocadas ao vivo não mostram totalmente a sua cor. Eu acho que esse álbum supera isso, o título [Alpha] também começa com a mesma letra que Alice Nine, mas eu acho que a Alice Nine que foi erguida por todos ao longo desses três anos está florescendo. Eu acho que porque nós temos um som próprio, eu posso falar sobre isso.

Isso é verdade. Esta foi a gravação mais difícil que já fez?

Essa gravação foi difícil. Igualmente, as letras ficam com você. Mas essa foi a primeira vez que eu tive vontade de fugir do estúdio…

Mas isso não foi porque o rumo da musica é consolidado pela letra?

Isso mesmo. Eu não componho pensando que “Eu quero dizer algo, então vou colocar na letra”. Eu escrevo letras porque eu quero comunicar os ouvintes com o tipo de mundo que a musica é pintura. Eu penso “O que eu faria se a música não existisse?”

As letras tem algum tema comum?

Não, apenas a letra da musica principal, Cosmic World, segue um tema comum. Essa é uma musica que faz o ouvinte pensar “Essa musica é do tipo ‘Alice Nine’, não é?”. É uma musica que eu imagino a platéia com isqueiros acesos e algo desse tipo. É uma musica quer sugere a idéia de que, se não estivéssemos todos juntos, nós não existiríamos.

As letras das outras músicas são diferentes?

Eu acho que são diferentes sim. Se eu dissesse que o [Zekkeishoku] foi um álbum versátil, então eu acho que esse álbum deve limitar mais as coisas, mas esse não é o caso (risadas). O álbum tem musicas de metal core, tem musicas que parecem uma mistura de ritmos, musicas de rock alternativo, e também tem musicas acústicas que farão você chorar.

Heh~

Também, em relação a Blue Planet, nos arrependemos um pouco sobre algumas partes da musica, então regravamos a voz. Também sobre o PV, nós o gravamos com o objetivo de deixar feliz a quem o assistir. Eu fiquei feliz que incluímos a Blue Planet no álbum, porque é uma musica que sempre vamos tocar nos shows. Anteriormente, eu mencionei algo sobre rock alternativo. Estava me referindo a ZERO, que o Saga-kun compôs. Eu canto “De agora em diante, ambos vamos se tornar zero ¹”. No [Zekkeishoku] tinha uma musica chamada Corona, que sugeria que ninguém sabe a razão de porque estamos vivos, mas que todos devemos nos esforçar em direção a algo. Mas agora que três anos se passaram, eu acho que as pessoas que escutam nossa música são as pessoas que nos construíram. Graças a isso, estamos juntos. “De agora em diante, nós podemos correr juntos”. Esse é o sentimento em ZERO.

Sentimentos tão apaixonados.

Isso mesmo. Dessa vez, enquanto escrevia as letras, eu e nosso produtor trocamos várias idéias. Houve momentos que não concordamos um com o outro e eu ficava tipo “Não, não é isso”. Nós pensamos sobre fazer apenas coisas realistas, e assim todo o trabalho ficaria verdadeiro. Descordei porque assim nós iríamos nos arrepender. Pelo tempo que saímos pelo mundo com a música que eu acredito, nós recebemos várias reações. O modo que eu digo pode dar uma impressão imperfeita, mas nós não pensamos em algo como “Eu quero que isso venda bem”. Simplesmente falando, nós fizemos um álbum com o sentimento de querer fazer musica boa. Seria ótimo se conseguíssemos mostrar a todos que somos uma banda boa.

Eu entendo. Finalmente, por favor, fale algo para os NUMBER SIX (fãs).

Ah, sim. Eu realmente acho que nós somos uma banda irritante.

(risadas) Por quê?

Depois de três anos, nós dizemos “Vamos nos tornar zero novamente” (risadas). Eu acho que somos uma banda problemática… Mas eu acho que se existem momentos que você não dá seu melhor, você não consegue passar para a próxima etapa. Mas me parece que fizemos um ótimo álbum, então eu quero me apressar para fazer turnês.

Mas mesmo sendo apenas palavras, você quer dizer que você superará várias coisas.

Sim! Turnês são bastante divertidas!

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Shou Neo Genesis 19 - Shou personal interview

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Como vocalista e compositor, que tipo de lembranças você tem do [Alpha]?

Hm. Enquanto eu constantemente tentava me achar, fui capaz de fazer isso. Entre os dias que tivemos até hoje, os membros, a audiência e os staffs me apoiaram, também me dando coragem.
Eles também me fizeram perceber várias coisas, porque eu também fui capaz de receber várias coisas. Através desse álbum, eu quis expressar propriamente que se eu estou aqui agora, é porque todos estiveram comigo. Eu quis expressar perfeitamente coisas como “Alice Nine é esse tipo de banda” e “Shou é esse tipo de pessoa”. Então, a partir desse álbum, tudo começou… Não quero dizer que antes do [Alpha] nada havia começado, mas o que eu sinto em relação a esse álbum é como se eu estivesse no fundo do oceano, e finalmente me tornaria capaz de ver o horizonte. Mas pensando sobre isso agora, acho que ainda estamos no oceano.

Em “ainda estamos no oceano” você quer dizer que ainda anseia por algo?

Isso mesmo. Mas não digo que estamos completamente no fundo. Tiveram várias coisas que me fizeram sentir abençoado, e entre elas, existem as pessoas que nos escutam… Isso nos faz sentir que enquanto procuramos a luz, nós conseguimos subir até a superfície do oceano. Entretanto, eu acho que quando você tenta desvendar aonde tudo começou, nós talvez estamos em diferentes páginas, mas eu quis dizer que tudo começou agora.

Quais foram as coisas que você descobriu sobre si mesmo nos dias que se passaram?

Alice Nine é uma banda que tem um estranho, natural e sério tom. Nós temos algumas regras, tipo “Se nós formos fazer isso mesmo, não podemos continuar sem ser desse jeito”. Por exemplo, em termos de musica, se a melodia não for boa, nós não faremos isso. Nós geralmente decidimos tipo “Este som é bom, vamos tocá-lo?”. Entretanto, não tenho certeza se isso é porque nós não temos muito auto-confiança, mas nos shows, por exemplo, existem vezes que decidimos que se tocarmos certa musica, os fãs irão ficar agitados. Eu nunca percebo se a platéia está agitada ou não quando tocamos, porque nós que estamos no palco, nos sentimos da mesma maneira. Para mim, tornou-se um problema pensar sobre isso, então eu achei que seria melhor se mostrássemos nosso lado genuíno nesse álbum.

Então você compôs as musicas com o sentimento de “Isso é legal” mas também de um modo honesto?

Sim. Nós só fazemos isso. É como se estivéssemos pegando pontos de musicas que achamos ser boa. O que eu acho misterioso é que, quando você está em uma banda, o que eu achava ser boa música quando eu era adolescente, vem á tona. Durante aquele tempo, eu escutava punk digital (?)… Eu gostava do modo melancólico que os vocalistas cantavam. Mas eu acho que do mesmo modo que alguns vocalistas cantam com um tom mais leve, todos os membros fazem o tipo de musica que gostam. Eu acho isso sobre a Alice Nine também. Nos shows, nós mostramos nossa própria cor, mas eu acho que as musicas que são tocadas ao vivo não mostram totalmente a sua cor. Eu acho que esse álbum supera isso, o título [Alpha] também começa com a mesma letra que Alice Nine, mas eu acho que a Alice Nine que foi erguida por todos ao longo desses três anos está florescendo. Eu acho que porque nós temos um som próprio, eu posso falar sobre isso.

Isso é verdade. Esta foi a gravação mais difícil que já fez?

Essa gravação foi difícil. Igualmente, as letras ficam com você. Mas essa foi a primeira vez que eu tive vontade de fugir do estúdio…

Mas isso não foi porque o rumo da musica é consolidado pela letra?

Isso mesmo. Eu não componho pensando que “Eu quero dizer algo, então vou colocar na letra”. Eu escrevo letras porque eu quero comunicar os ouvintes com o tipo de mundo que a musica é pintura. Eu penso “O que eu faria se a música não existisse?”

As letras tem algum tema comum?

Não, apenas a letra da musica principal, Cosmic World, segue um tema comum. Essa é uma musica que faz o ouvinte pensar “Essa musica é do tipo ‘Alice Nine’, não é?”. É uma musica que eu imagino a platéia com isqueiros acesos e algo desse tipo. É uma musica quer sugere a idéia de que, se não estivéssemos todos juntos, nós não existiríamos.

As letras das outras músicas são diferentes?

Eu acho que são diferentes sim. Se eu dissesse que o [Zekkeishoku] foi um álbum versátil, então eu acho que esse álbum deve limitar mais as coisas, mas esse não é o caso (risadas). O álbum tem musicas de metal core, tem musicas que parecem uma mistura de ritmos, musicas de rock alternativo, e também tem musicas acústicas que farão você chorar.

Heh~

Também, em relação a Blue Planet, nos arrependemos um pouco sobre algumas partes da musica, então regravamos a voz. Também sobre o PV, nós o gravamos com o objetivo de deixar feliz a quem o assistir. Eu fiquei feliz que incluímos a Blue Planet no álbum, porque é uma musica que sempre vamos tocar nos shows. Anteriormente, eu mencionei algo sobre rock alternativo. Estava me referindo a ZERO, que o Saga-kun compôs. Eu canto “De agora em diante, ambos vamos se tornar zero ¹”. No [Zekkeishoku] tinha uma musica chamada Corona, que sugeria que ninguém sabe a razão de porque estamos vivos, mas que todos devemos nos esforçar em direção a algo. Mas agora que três anos se passaram, eu acho que as pessoas que escutam nossa música são as pessoas que nos construíram. Graças a isso, estamos juntos. “De agora em diante, nós podemos correr juntos”. Esse é o sentimento em ZERO.

Sentimentos tão apaixonados.

Isso mesmo. Dessa vez, enquanto escrevia as letras, eu e nosso produtor trocamos várias idéias. Houve momentos que não concordamos um com o outro e eu ficava tipo “Não, não é isso”. Nós pensamos sobre fazer apenas coisas realistas, e assim todo o trabalho ficaria verdadeiro. Descordei porque assim nós iríamos nos arrepender. Pelo tempo que saímos pelo mundo com a música que eu acredito, nós recebemos várias reações. O modo que eu digo pode dar uma impressão imperfeita, mas nós não pensamos em algo como “Eu quero que isso venda bem”. Simplesmente falando, nós fizemos um álbum com o sentimento de querer fazer musica boa. Seria ótimo se conseguíssemos mostrar a todos que somos uma banda boa.

Eu entendo. Finalmente, por favor, fale algo para os NUMBER SIX (fãs).

Ah, sim. Eu realmente acho que nós somos uma banda irritante.

(risadas) Por quê?

Depois de três anos, nós dizemos “Vamos nos tornar zero novamente” (risadas). Eu acho que somos uma banda problemática… Mas eu acho que se existem momentos que você não dá seu melhor, você não consegue passar para a próxima etapa. Mas me parece que fizemos um ótimo álbum, então eu quero me apressar para fazer turnês.

Mas mesmo sendo apenas palavras, você quer dizer que você superará várias coisas.

Sim! Turnês são bastante divertidas!

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